Num discurso de improviso feito no lançamento de uma obra do PAC, Lula reclamou mais uma vez da Lei Eleitoral. O presidente afirmou que ela atrapalha "suas viagens" para divulgar o programa, reclamou do rigor da Lei de Licitações e criticou os órgãos encarregados de zelar pela aplicação desta lei, o Ministério Público Federal e o Tribunal de Contas da União. O TCU fiscalizou 122 obras do PAC e constatou graves irregularidades em 29.
Os argumentos de Lula têm dois pontos preocupantes. O primeiro é a idéia de que as leis dificultam a execução de obras governamentais. O segundo é que órgãos de fiscalização exageram ao dar "palpites" sobre decisões do Executivo (OESP).
CG 1: Avisem aos ditadores e aos que não sabem de nada, que o papel do TCU é fiscalizar.
CG 2: Lula, como chefe de Estado, tem a obrigação de respeitar a ordem jurídica.
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