Se o Congresso Nacional fosse uma empresa, seus funcionários estariam desesperados com tanto trabalho: os parlamentares das duas Casas precisam votar 15.201 projetos de lei ordinária, a mais comum delas. Apesar de "tanto" serviço, senadores e deputados propõem uma série de projetos bizarros e inúteis.
Um levantamento da
ONG Transparência Brasil mostra que, nos últimos seis anos, 38% de tudo o que foi aprovado no Senado não tem pé nem cabeça ou não tem a menor importância.
O senador campeão de projetos irrelevantes é Arthur Virgílio (AM), com 867 propostas, diz a ONG. O tucano é seguido na pesquisa por Ideli Salvatti (PT-SC), com 77 projetos inúteis, Paulo Paim (PT-RS), com 76, Marco Maciel (DEM-PE), com 67, e Eduardo Azeredo (PSDB-MG), com 60.
Mais do que inúteis, alguns projetos de lei chamam a atenção pela bizarrice. Confira alguns deles:
- Título de fruta nacional para o cupuaçu;
- Proibição do uso de vidros escurecidos em carros oficiais;
- Aeronáutica terá que contar tudo o que sabe sobre extraterrestres;
- Bichos de estimação serão proibidos de receber nome de gente;
- Proposta quer dar título de "Capital Nacional do Boné" à município;
- Criação da Semana Nacional do Feijão e Arroz.
(R7)CG 1: Não esqueça que o dep. Sérgio Moraes disse que "se lixava" para os seus eleitores;
CG 2: O custo médio de um parlamentar no Legislativo é de R$ 10 milhões por ano;
CG 3: O Congresso brasileiro é o terceiro mais caro do mundo.
Visite o SPEED RACER GO BRAZIL e o PICA PAU BRAZIL.Marcadores: governo e política